Pré-conceito.
Quem afirma com todas as letras que nunca sentiu ou cometeu essa atitude?
Difícil dizer que não.
Parece que a mania de prepotência permanece em todos os cantos.
Quando nos deparamos com algum desconhecido, esteja ele transitando na rua ou estudando com você na mesma classe, rapidamente buscamos definir o que esse tal desconhecido faz, fala, pensa, não pensa... Em apenas alguns minutos, uma idéia sobre ele já foi formada na sua mente. Você já sabe até dizer se gosta ou não gosta de uma pessoa com quem você nunca trocou nenhuma palavra.
Seria isso uma espécie de auto-defesa? Ou simplesmente prepotência de nossa parte em achar que nada nos escapa aos olhos e que o julgamento destes é perfeito?
Parece iminente do ser humano essa característica. Julgar antes de conhecer. Definir antes de ouvir. Saber antes de qualquer palavra pronunciada ou atitude tomada.
O pior de tudo isso é que muitas vezes oportunidades incríveis passam, camufladas pelo nosso preconceito prepotente. Pessoas incríveis já passaram por você, e você, por achar isso e aquilo delas, não pôde ver, não quis ouvir...
Algumas ainda conseguem furar a barreira e fazer-se ouvir. É nessas horas que a ficha cai. Você percebe que só agora está conhecendo o outro. Só agora, com olhos e ouvidos abertos, é que você conhece uma das verdadeiras faces daquele seu ''tão conhecido...''
Mas falar sobre uma das verdadeiras faces já é oooutra história.
Melhor parar por aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário