O peito se enche de vontade de fugir pra longe, sem que nada nem ninguém o acompanhe. Pede um retiro espiritual para se refazer. O tempo para respirar tem se tornado curto demais novamente, e o esforço que isso pede torna tudo exaustivo demais. Ouço o eco da caverna chegando até mim e gritando meu nome. Pede que eu faça companhia às rochas, uma vez que estou prestes a me tornar uma. Hoje o corpo ainda arde em febre, mas algo em mim sente que em breve o calor se esvairá e vão restar apenas marcas minhas incrustradas no chão.
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