E eu imaginei que estava salva. Acordei preparando a nova vida. O horizonte mostrava cores suaves. O céu sequer pesava sobre mim, como se simplesmente não existisse. Os planos futuros indicavam caminhos reluzentes.
Mas no final das contas adoramos nos enganar. Fazemos isso quase que de propósito. Não esperamos que as coisas aconteçam para daí saber o que fazermos. Simplesmente vamos planejando por ai, como se escreve narrativas em um livro de amor.
Os autores ainda não sabem qual vai ser o fim da história. Talvez seja até melhor não esperarem saber. A vida real é sempre tão cheia de surpresas.
O que sei é que um pouco do encanto converteu-se em algo que não tem nome ainda. Mas posso garantir que está muito mais próximo da angústia do que da leveza.
E a pergunta que fica é por que?!
Um comentário:
o fim da história eu sempre sei, só que vezenquando é mais cômodo fingir que não, sabe?
Postar um comentário