terça-feira, 9 de novembro de 2010

Dia de cão (vadio)

Há uma necessidade imensa de dizer, gritar nos seus ouvidos, falar o quanto voltei para casa infeliz e amargurada hoje. Mas pergunto para que? Se você não dá atenção aos meus esboços de sentimentos profundos, sem demonstrar qualquer vontade de dividir minhas alegrias e agústias. Quer apenas a matéria traduzida em corpo, para depois se despedir e me esquecer até que a necessidade apareça de novo. Queria mesmo é conseguir te mandar à merda, mas no final das contas somos dois cães vadios.

Um comentário:

Marina. disse...

muito bem obrigada, querida. só essa constante vontade de gritar igual a sua, escrever as coisas nas paredes, nos ônibus, nas árvores, sair por aí com um megafone. mas não acho que resolveria. te cuida, chica.