terça-feira, 6 de setembro de 2016

6 de setembro de 2016

Chove lá fora e só consigo pensar nos maiores clichês sentimentais de que se tem conhecimento. Nos últimos tempos a vida tem sido um grande rebuliço e cada dia que começa reserva algo que não consigo prever: o tédio de um domingo de ressaca ou a agitação de uma terça-feira que começou despretensiosa.
O mundo despenca em aguaceiro do lado de fora e eu queria mesmo poder sentir seus pés, saber se eles são quentes o suficiente para amenizar o frio dos meus, enquanto escuto sobre sua vida, os caminhos pelos quais já passou e fito seus olhos cheia de curiosidade de te descobrir.
As gotas estralam na janela enquanto fico aqui tentando adivinhar se um dia os meus desejos se tornarão reais ou se será preciso implorar ao cosmo, enquanto fecho os olhos, beijo uma moeda e atiro na fonte dos desejos. Olhando no reflexo da água, já não sei mais se os desejos contidos nela são maiores que os meus. Aparentemente tão rasa, realmente tão profunda...
O céu chora lá fora e aqui dentro vou continuar torcendo para que o rebuliço te faça perceber que eu estou aqui para irmos de mãos dadas por ai.

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