Antes parecia muito mais fácil fazer aquele "balanço de fim de ano". A vida parecia resumir-se a alguns pontos, que reuniam alguns acontecimentos mais marcantes e ponto, estava fechado. Não muito além, o resultado de tal fechamento era positivo ou negativo, dependendo da predominância dos fatos.
Pois bem, neste ano o balanço mudou de face. O tal descobriu a complexidade que envolve a vida, mas o quão simples ambas podem ser. Sim, viver é complexo. A começar pelos questionamentos básicos que não se cansam de querer descobrir de onde viemos e para onde vamos. E talvez por não vermos tais respostas, vamos aprofundando cada vez mais o baú de perguntas que descobrimos no porão. Sobre as respostas, confesso não saber. Talvez elas sejam de competência individual, cada qual a seu tempo e de sua forma. Mas quanto as perguntas, me arrisco: são motores que nos impulsionam. Fazê-las ou não pode implicar ir adiante ou voltar pelo caminho.
Antes, talvez eu tivesse o anseio infantil de querer ver todas elas respondidas. Como criança curiosa, as respostas ganhavam maiores proporções do que as perguntas. Mas com o passar do tempo, aprende-se que nem todas devem ser respondidas com a prontidão de uma certeza. Algumas necessitam de tempo para serem construídas e compreendidas de forma mais proveitosa. O responder vai além: significa viver, ir adiante, experimentar, perceber que há diversas maneiras e optar. Responder exije da vida, enquanto perguntar exije de nós mesmos. É uma troca que deve ser feita sem afobação ou anseios de brevidade. É preciso calma para perceber quais perguntas devem ser respondidas e quais respostas devem ser dadas.
Dessa forma parece que as coisas ganham ares mais leves. Deixam fora da bagagem o peso da obrigação, assim como a rapidez que o mundo insiste em nos cobrar. Fica assim, fluindo, com a naturalidade das coisas que por si só encontram seus lugares, sem desespero. Quando a avó dizia que ''no fim tudo se ajeita'', pode ser que ela não tivesse razão ao dizer ''TUDO''. Mas quando conciliamos tal frase com o conselho de "dar tempo ao tempo", é quando percebemos que as coisas podem ajeitar-se.
E assim a vida tem caminhado. Fluindo leve, buscando ver mais claro, sem excessos, mas vontades à vontade. Se puder pedir algo a 2009, que seja isso: VONTADES, encontrem espaço para fluírem, descobrirem o mundo, saírem da bolha e perceberem o quanto a vida pode ser colorida.
Quanto ao balanço, esse é só o princípio. Não dá mais para querer resumir a vida, nem encerrarmos tudo com a simplicidade de um ''positivo/negativo''. É hora de ver como ela fica do tamanho de si mesma.
Pois bem, neste ano o balanço mudou de face. O tal descobriu a complexidade que envolve a vida, mas o quão simples ambas podem ser. Sim, viver é complexo. A começar pelos questionamentos básicos que não se cansam de querer descobrir de onde viemos e para onde vamos. E talvez por não vermos tais respostas, vamos aprofundando cada vez mais o baú de perguntas que descobrimos no porão. Sobre as respostas, confesso não saber. Talvez elas sejam de competência individual, cada qual a seu tempo e de sua forma. Mas quanto as perguntas, me arrisco: são motores que nos impulsionam. Fazê-las ou não pode implicar ir adiante ou voltar pelo caminho.
Antes, talvez eu tivesse o anseio infantil de querer ver todas elas respondidas. Como criança curiosa, as respostas ganhavam maiores proporções do que as perguntas. Mas com o passar do tempo, aprende-se que nem todas devem ser respondidas com a prontidão de uma certeza. Algumas necessitam de tempo para serem construídas e compreendidas de forma mais proveitosa. O responder vai além: significa viver, ir adiante, experimentar, perceber que há diversas maneiras e optar. Responder exije da vida, enquanto perguntar exije de nós mesmos. É uma troca que deve ser feita sem afobação ou anseios de brevidade. É preciso calma para perceber quais perguntas devem ser respondidas e quais respostas devem ser dadas.
Dessa forma parece que as coisas ganham ares mais leves. Deixam fora da bagagem o peso da obrigação, assim como a rapidez que o mundo insiste em nos cobrar. Fica assim, fluindo, com a naturalidade das coisas que por si só encontram seus lugares, sem desespero. Quando a avó dizia que ''no fim tudo se ajeita'', pode ser que ela não tivesse razão ao dizer ''TUDO''. Mas quando conciliamos tal frase com o conselho de "dar tempo ao tempo", é quando percebemos que as coisas podem ajeitar-se.
E assim a vida tem caminhado. Fluindo leve, buscando ver mais claro, sem excessos, mas vontades à vontade. Se puder pedir algo a 2009, que seja isso: VONTADES, encontrem espaço para fluírem, descobrirem o mundo, saírem da bolha e perceberem o quanto a vida pode ser colorida.
Quanto ao balanço, esse é só o princípio. Não dá mais para querer resumir a vida, nem encerrarmos tudo com a simplicidade de um ''positivo/negativo''. É hora de ver como ela fica do tamanho de si mesma.
Um comentário:
"leve, como leve pluma, muito leve e leve pousa..." dá também, não dá? há certo tempo atrás os cabelos caíam, as roupas alargavam, as olheiras estavam no meio das bochechas e os olhos inchados de desespero e interrogações impacientes surgindo sobre nossas cabeças. é hora de agradecer o turbilhão de coisas. disso tudo veio o hoje! e como é sensacional viver o agora. parece efêmero negativamente, mas é o melhor por ora.
estou gostando muito! parece que tudo isso abriu os olhos para melhorar a escrita, as fotos, tudo.
quando tem mais? :)
abraço, chica querída!
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