sábado, 19 de abril de 2008

DOM. E não é o Quixote!

Fomentemos então uma nova crise existencial.
Há pessoas que têm o dom da música. Outros o dom da dança, da beleza, da escrita, da inteligência e outros tantos que até Deus duvida.
Parando para pensar nisso, percebo: qual é o meu dom?
Na realidade não consigo encontrar. Mesmo que isso pareça algo do tipo ''jogue confete por favor'', não o é. Acho até que se fosse assim, poderia encomendar uma pesquisa para o Publifolha e ele me divulgaria, através de estatísticas, qual é o DOM DE MAYARA.
Aliás isso daria nome de filme com certeza!
Oh, poderia encontrar alguns daqueles que até Deus duvida por exemplo. Ou quem sabe descobrir que há pessoas que se encantam com minha voz estridente ou o meu sorrisinho com dentes infantis.
Mas o fato não é esse. O real problema é que a própria Mayara não sabe perceber o que abriga de bom, o que faz com maestria. A desculpa pode ser aquela velha: quem está dentro do tornado não percebe a sua real dimensão.
OK OK. Pode ser.
Em todo caso, continuo na busca. Talvez um dia desses, nadando no mar, eu encontre uma garrafa boiando que me diga: "O SEU DOM É..."
O problema é que eu nunca vou a praia.
Mas enfim, quem sabe um dia...

E qual é a utilidade desse texto? Vai saber. Acho que é usar o bobolog para alguma coisa.
Libertar os demônios, ou qualquer coisa que o valha.
Agora dá licença que a Janis está me chamando.
(JÁ VOOOOU...)

Um comentário:

Jorge Teixeira disse...

"quem está dentro do tornado não percebe a sua real dimensão"

será sempre a mulher vulcão misto de djeinis jóplin do descolado 2º colegial. e isso é o bastante pra se ter uma velhice nostálgica, dessas de velhinha do titanic.