quinta-feira, 12 de junho de 2008
Primeiro andar
Algumas vezes dá vontade de pegarmos pela mão e ajudarmos a seguir em frente, feito criança pequena aprendendo a andar. Vemos o quanto precisa de ajuda e acreditamos ter algo a acrescentar. Mas por outro lado, nem sempre é o que deve ser feito. Alguns tombos são necessários e nessas horas precisamos saber soltar as mãos. Há problemas que só podem ser resolvidos sozinhos, mesmo que o mundo estivesse disposto a ajudar. E mesmo que esta pareça uma atitude egoísta, não o é. Pelo contrário. É algo que dói ter que fazer e mostra o quanto queremos o bem do outro. Não é por mal que fazemos. É simplesmente pelo melhor que pode ter. O intuito é apenas esse. Cresça, apareça e vá. Vá para onde suas pernas permitirem chegar. Vá para onde seus braços conseguirem alcançar. Vá para onde sua alma simplesmente desejar. Porque mesmo não parecendo, como toda mãe cuidando da cria, estará por perto. Pode ser que não nitidamente. Pode ser que não explicitamente. Mas estará zelando, mesmo que em pensamento... Portanto, vá. Quando o tombo vier as mãos estarão lá.
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