sexta-feira, 6 de junho de 2008

Algumas coisas nos servem como aviso. Aviso de que a vida é curta e a gente tem que aproveitá-la. Na verdade, de que temos o dever de aproveitá-la. Como se nada fosse mais justo com nós mesmos.
Com essa correria caótica da rotina algumas coisas passam despercebidas. Certas situações acontecem todos os dias, mas não nos esbarram. E por esse motivo, quando o fazem, é que levamos uma balançada. A sensação é que o chão está se abrindo. Estamos a ponto de cair no vale e desistir de tentarmos nos agarrar em alguma coisa. E o buraco é tão fundo, tão escuro...
Mas o susto é necessário. É com ele que voltamos a nós mesmos. A consciência aflora e nos recorda do que é tempo e fugacidade. E principalmente o que é ter chance. Chance de ter tido chance. Chance de ter quem nos cuide, quem nos goste, quem nos queira. Queira perto, queira junto, aqui ao lado. Não é preciso mais muita coisa. Não é preciso carros de luxo, roupas caras, acessórios modernos... Só é preciso estar. Estar quando desejar estar. E a vontade é que esteja. Faz bem. Sem preocupações em explicar. Até porque creio que não seria possível. Mas é que algumas coisas realmente servem como aviso... Um aviso sem dia pra chegar. Que simplesmente chega, assim.
Não há de ser nada. Há de ser somente mais um aviso e mais uma chance. Uma chance que quer dizer: aproveite! E não se esqueça que mais importante do que sorrir....

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