A sua frustração me frusta. Lá no fundo, apesar do medo, há sentimentos doces. Pior do que ver as próprias frustrações, é ver aquelas de quem gostamos. Não, não é amor. Mas também não ficarei procurando nomes para as sensações. É assim, como é. Tenho idéia do que teoricamente deveria ser. Seria mais leve, mais confortável, mais conciliador. Mas não dá. Ou melhor, não deu. Não sei se foi a vida ou se fomos nós, mas alguém quis assim. Ou talvez alguém não quis. Aliás, quisemos e não quisemos muita coisa. Natural. O resultado disso é que não foi o esperado. Nossas vontades incompatíveis e nossos desejos fora de sintonia. Não negamos as vontades, nem os desejos. Apenas não eram agora. Apenas não são agora. Ficam suspensos por enquanto, ou quem sabe para sempre. Só o tempo e a vida dirão. Os porta-vozes das coisas que não são previsíveis. Esperemos. Mas, por enquanto, boa sorte.
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